sábado, 7 de julho de 2007

Negativando...silenciando...amando!

Sátira de um amor impossível...
Gosto de você mas não muito, não ao ponto de enlouquecer, não ao ponto de te querer tanto.Não com a mesma intensidade de antes, não quero que pense que te amo ainda.Não quero que pense que estava te esperando, não quero que desconfie dos planos que tenho.Não...não...não... Sigo “negativando”...não acredito, não planejo, não amo mais! Não tenho mais vontades, desejos e sonhos.
Tudo mentira!!Minto para meu coração, escondo dele os valores reais de um simples beijo seu, de um simples abraço...dos teus olhos na minha direção. Omito dele as sensações mais quentes e tento disfarçar o efeito afrodisíaco que o cheiro da tua respiração tem sobre mim.
Eu te adoro cada vez mais...como já dizia a música de Marisa Monte. “Te quero livre também, como tempo vai e vento vem...” Os sentimentos mudaram e te amar a distância tem sido uma emoção e tanto, os sentidos devorados pelo tempo e a razão livre para ser surpreendida a todo momento.
Quero morrer de amor, em doses homeopáticas, sentir cada arrepio na espinha...e se houver choro que seja de felicidade. A ilusão de ter você por perto...aquieta o coração e ameniza a saudade. Nos sonhos, vou te buscar na distância real em que estamos, muito longe e em frequências de pensamentos igualmente distantes. A intuição me manda seguir e onde quer que eu vá...levo você no olhar.
Tenho vontade de publicar teus segredos...e os meus, queria gritar para todo mundo saber q te amo ainda, mas não posso. Vou silenciar, ser ouvinte...sensitiva, medrosa mas nunca covarde. Vou te proteger no meu silêncio, mas estarei aqui sempre – atenta ao pulsar do coração, ao som do teu riso.