quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Lula e o compromisso com a Ética até 2010

A reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2010 está descartada pelo próprio presidente da república, esta decisão foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo. A candidatura do presidente Lula estava sendo questionada, e os outros partidos pressionados e bastante preocupados com a expressiva popularidade do atual presidente, já aguardavam este pronunciamento. Que outro candidato estaria à altura em popularidade para concorrer democraticamente com Lula? A constituição eleitoral atual permitiria esta reeleição? São questões que estavam fazendo parte da rotina política em Brasília.
Lula tem sua imagem quase que intacta diante das crises de seu partido, mesmo depois de tantos escândalos que envolveram políticos do PT. Isso tem sido notório em inúmeras pesquisas de opinião pública feitas no primeiro semestre de 2007 com a seguinte pergunta: Se as eleições fossem hoje e os candidatos fossem estes. Em qual você votaria? Em várias simulações com outros futuros candidatos, o presidente da república apareceu em primeiríssimo lugar.

O terceiro mandato consecutivo de Lula vai de encontro a outro fator importante, a lei. Para uma disputa de terceiro mandato a constituição eleitoral terá que passar por modificações. Declarações polêmicas no cenário político já estão sendo dadas. Como, por exemplo, a do Senador Aloísio Mercadante (PT – SP) em resposta ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que Lula e o Senador são contra mudanças na constituição para permissão de reeleição. E em contra ataque afirma, que quem fez estas alterações na constituição para garantir reeleição foi o FHC ainda enquanto presidente.

Em meio a provocações naturais no meio político brasileiro, uma decisão sábia de nosso líder de governo. A posição de Lula representa para o Brasil a mudança, a garantia da democracia e o fortalecimento do compromisso do novo governo que virá com a responsabilidade de uma futura administração. Além do enfrentamento da mídia com comparações inevitáveis com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a oposição terá que enfrentar e driblar as próprias críticas.
Se a declaração do presidente Lula se manter até o final de seu mandato – “Não sou candidato em 2010 nem se o povo pedir” - Lula estará firmando um compromisso em respeito à ética. Não havendo alterações na constituição e garantindo o fortalecimento da democracia no Brasil.

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